segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

"Pedra Filosofal"

"O que é a Pedra filosofal:

Pedra filosofal é um objeto ou substância lendária com poderes incríveis, capaz de transformar qualquer metal em ouro. Um dos objetivos da alquimia era a criação da pedra filosofal.
Segundo as lendas, a pedra filosofal também poderia ser usada para criar o Elixir da Vida, que tinha a propriedade de prolongar a vida da pessoa que o bebesse.
A pedra filosofal e os seus poderes estão relacionados com a transmutação e a vontade de criar que existe dentro de cada ser humano. A nível teórico, com a pedra filosofal, era possível obter riqueza infinita e juventude eterna.
Um dos mitos mais importantes a respeito da pedra filosofal está relacionado com Nicolas Flamel, um mercante e escrivão que supostamente teria encontrado a receita para obtenção da pedra filosofal em um livro místico. Existe uma lenda que conta este alquimista também conseguiu produzir o elixir da vida, prolongando a sua vida e a da sua esposa durante vários séculos."

 fonte:


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CONHECIMENTO

"O que é Conhecimento:

Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer, é ter ideia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação.
Conhecimento também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.
O conhecimento é um conceito importante no âmbito da Pedagogia, sendo que neste caso remete para a aplicação ou lembrança de matérias, conceitos, teorias, princípios, nomes, que foram aprendidos anteriormente.
Para falar de conhecimento, é necessário falar sobre dados, é uma mistura de códigos e informação é o resultado do processo de manipulação desses dados, assim, o conhecimento pode ser considerado uma informação com uma utilidade.
O conhecimento é dividido em uma série de categorias: conhecimento sensorial, que é o conhecimento comum entre seres humanos e animais; conhecimento intelectual que é o raciocínio, o pensamento do ser humano; conhecimento popular que é a forma de conhecimento de uma determinada cultura; conhecimento científico que são análises baseadas em provas; conhecimento filosófico que está ligado à construção de ideias e conceitos e o conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé.

Conhecimento científico

Conhecimento científico é um conhecimento real porque lida com ocorrências ou fatos, constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade comprovada através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.

Conhecimento empírico

Já o conhecimento empírico, é aquele que adquirimos no decorrer do dia, é feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias; o conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica.

Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.
Com base no conhecimento empírico pode-se saber que uma determinada ação provoca uma reação, sem que, contudo, se saiba qual o mecanismo que leva da ação à reação. Exemplo disso foi, durante séculos, o conhecimento de que largado um objeto, ele entra em queda livre até que encontre algo que o sustenha, mesmo antes de ser conhecida a teoria da gravitação.
Sendo o conhecimento empírico adquirido de forma ingénua, através da mera observação e com base em deduções simples, é por vezes passível de erro. Por exemplo, durante muito séculos, aceitou-se como fruto do conhecimento empírico que o Sol girava em torno da Terra, tendo a ciência mais tarde vindo a demonstrar que, contrariamente ao que possa indicar a nossa percepção é, na realidade, a Terra que gira em torno do Sol.
Outros tipos de conhecimento são: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento filosófico etc."

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http://www.significados.com.br/filosofia-2/


SABEDORIA

O que é Sabedoria:

Sabedoria é o substantivo feminino que é a característica de uma pessoa sábia e que significa um conhecimento extenso e profundo de várias coisas ou de um tópico em particular.
A sabedoria muitas vezes é indicativo de uma pessoa instruída, que tem muito juízo, bom senso e se comporta com retidão.
Quando a sabedoria é usada para fazer coisas menos boas, ela pode ser sinônimo de astúcia, esperteza ou manha.
A palavra sabedoria tem origem no latim sapere e é um conceito que também tem um componente cultural e de tradição, sendo que muitas vezes culturas diferentes dão origem a tipos distintos de sabedoria, como por exemplo a sabedoria oriental.
A sabedoria pode vir de várias fontes: a sabedoria divina, por exemplo, é aquela que é proveniente de Deus ou de outras entidades que sejam consideradas divinas.

Sabedoria de Deus

A sabedoria é uma das características mais mencionadas a respeito de Deus. Deus é classificado como onisciente, ou seja, sabe ou conhece todas as coisas. Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! (Romanos 11:33)
Na Bíblia também é mencionada a sabedoria do Rei Salomão, filho do Rei Davi, que foi o rei mais próspero de Israel, sendo também considerado o homem mais sábio do Antigo Testamento e um dos mais sábios de toda a Bíblia.
Deus deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar. A sabedoria de Salomão era maior do que a de todos os homens do oriente e do que toda a sabedoria do Egito. (1 Reis 4:29-30)
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Conhecimento empírico; empirismo

O que é Conhecimento empírico:

Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.
Com base no conhecimento empírico pode-se saber que uma determinada ação provoca uma reação, sem que, contudo, se saiba qual o mecanismo que leva da ação à reação. Exemplo disso foi, durante séculos, o conhecimento de que largado um objeto, ele entra em queda livre até que encontre algo que o sustenha, mesmo antes de ser conhecida a teoria da gravitação.
Sendo o conhecimento empírico adquirido de forma ingênua, através da mera observação e com base em deduções simples, é por vezes passível de erro. Por exemplo, durante muito séculos, aceitou-se como fruto do conhecimento empírico que o Sol girava em torno da Terra, tendo a ciência mais tarde vindo a demostrar que, contrariamente ao que possa indicar a nossa percepção é, na realidade, a Terra que gira em torno do Sol.
Outros tipos de conhecimento são: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento filosófico etc.
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O que é Empírico:

Empírico é um fato que se apóia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem comprovação científica nenhuma.
Método empírico é um método feito através de tentativas e erros, é caracterizado pelo senso comum, e cada um compreende à sua maneira. O método empírico gera aprendizado, uma vez que aprendemos fatos através das experiências vividas e presenciadas, para obter conclusões. O conhecimento empírico é muitas vezes superficial, sensitivo e subjetivo.
O conhecimento empírico ou senso comum é o conhecimento baseado em uma experiência vulgar ou imediata, não metódica e que não foi interpretada e organizada de forma racional.
Empírico também é o nome designado para aquele indivíduo que promete curar doenças, sem noções científicas, uma espécie de curandeiro, que na verdade, é um charlatão. É por esse motivo que o antônimo de empírico é "rigoroso", "preciso" ou "exato".

Empirismo na Ciência

Para a ciência, empírico é um tipo de evidência inicial para comprovar alguns métodos científicos, o primeiro passo é a observação, para então fazer uma pesquisa, que é o método científico. Nas ciências, muitas pesquisas são realizadas inicialmente através da observação e da experiência.

Empirismo na Filosofia

Na filosofia, empirismo foi um tema muito debatido pelo filósofo inglês John Locke, no século XVII, onde ele diz que a mente humana é uma espécie de "quadro em branco", onde gravamos diariamente o conhecimento, através das nossas sensações.
Outros filósofos também estudaram o empirismo, como Aristóteles, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, e através desses estudos surgiram teorias como a teoria do conhecimento.

Empírico Experimental

A Teoria Empírico-Experimental é também conhecida como a Teoria da Persuasão, e foi desenvolvida a partir dos anos 40 e causou o abandono da Teoria Hipodérmica. Essa teoria revê o processo de comunicação como uma forma mecânica e imediata entre o estímulo e a resposta. A teoria empírico-experimental varia entre a concepção que é possível conseguir efeitos importantes se a mensagem transmitida for devidamente estruturada e a noção clara de que muitas vezes não é possível alcançar os efeitos desejados. É possível persuadir os receptores da mensagem se esta se encaixar nos parâmetros utilizados por ele ao interpretar a mensagem.

Empírico Indutivo

Francis Bacon, filósofo inglês do século 16 e 17, foi o fundador do método indutivo de investigação científica. De acordo com Bacon, o método empírico indutivo era o único que capacitaria o homem a subjugar a natureza.
O método empírico indutivo concebe leis de acordo com a observação de fatos, segundo um determinado comportamento observado e a sua generalização. Segundo Francis Bacon, só a observação permite conhecer alguma coisa nova.

Dogma; Dogmatismo

O que é Dogma:

Dogma é um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é verdade”. Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou convicção, um pensamento firme ou doutrina.
Posteriormente passou a ter um fundamento religioso em que caracteriza cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. Pontos inquestionáveis, uma verdade absoluta que deve ser ensinada com autoridade.
Além do cristianismo, os dogmas estão presentes em outras religiões como o judaísmo ou islamismo. Os princípios dogmáticos são crenças básicas pregadas pelas religiões, que devem ser seguidas e respeitados pelos seus membros sem nenhuma dúvida.
Quem os rejeita pode incorrer em crimes variáveis de acordo com a religião. Na Igreja Católica o crime de heresia aconteceu no período da Idade Média, em que as pessoas acusadas eram excomungadas ou perseguidas através da Inquisição.
Os dogmas proclamados pela Igreja Católica devem ser aceitos como verdades reveladas por Deus através da Bíblia. São irrevogáveis e nenhum membro da Igreja, nem mesmo o Papa, tem autoridade para os alterar. São exemplos de dogmas a Existência de Deus e da Santíssima Trindade, Jesus Cristo é Filho Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, entre outros.
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Heteronomia vs Autonomia

Ordens Normativas Autónomas Vs Ordens Normativas Heterónomas

O que é Heteronomia: 

Heteronomia significa dependência, submissão, obediência. É um sistema de ética segundo o qual as normas de conduta provêm de fora.
A palavra heteronímia é formada do radical grego “hetero” que significa “diferente”, e “momos” que significa “lei”, portanto, é a aceitação de normas que não são nossas, mas que reconhecemos como válidas para orientar a nossa consciência que vai discernir o valor moral de nossos atos.
Heteronimia é a condição de submissão de valores e tradições, é a obediência passiva aos costumes por conformismo ou por temor à reprovação da sociedade ou dos deuses.
Heteronomia é o oposto de autonomia, formada do radical grego “auto” que significa “por si mesmo”, que é a liberdade e independência, é a faculdade de se reger por si mesmo, é a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta.
A autonomia não nega sua influência externa, os condicionamentos e os determinismos, mas recoloca no homem sua capacidade de refletir sobre as limitações que lhe são impostas, e que observadas lhe dão a direção a seguir.


O que é Autonomia:

Autonomia é um termo de origem grega cujo significado está relacionado com independência, liberdade ou autossuficiência.
O antônimo de autonomia é heteronomia, palavra que indica dependência, submissão ou subordinação.
Em Ciência Política, a autonomia de um governo ou de uma região pressupõe a elaboração de suas próprias leis e regras sem interferência de um governo central nas tomadas de decisões.
Em Filosofia, autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.
Em Educação, a autonomia do estudante revela capacidade de organizar sozinho os seus estudos, sem total dependência do professor, administrando eficazmente o seu tempo de dedicação no aprendizado e escolhendo de forma eficiente as fontes de informação disponíveis. Quando se fala em Ensino e-Learning ou EAD (Ensino à distância) pretende-se que o estudante aplique o conceito de autonomia na educação.
O termo autonomia também se aplica ao tempo de duração do funcionamento de um aparelho sem recorrer à fonte de energia externa. Nos aparelhos eletrônicos que funcionam com baterias, a autonomia significa a duração em horas que funcionará o aparelho sem nova recarga. Por exemplo, a bateria de um celular ou de um computador portátil, pode ter maior ou menor autonomia, de acordo com o tipo de uso dado ao aparelho.
A autonomia de um veículo é a distância em quilômetros que consegue percorrer com o tanque de combustível cheio até precisar reabastecer.

Saiba mais sobre:


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domingo, 30 de dezembro de 2012

Método Socrático

"Método socrático"

"Sócrates usava o diálogo como método para chegar à verdade, fazendo perguntas aos interlocutores até que eles chegassem a uma conclusão válida. Frequentemente, a conclusão era que afinal não sabiam nada ou sabiam pouco sobre um determinado assunto.
Alguns filósofos indicam que Sócrates usava dois passos no seu método: a ironia e a maiêutica. O primeiro - a ironia - consistia em admitir a própria ignorância para poder aprofundar na verdade e destruir o conhecimento ilusório. O segundo passo - a maiêutica - é associado ao ato de esclarecer ou "dar à luz" ao conhecimento na mente de uma pessoa.

O método socrático também causa debate no mundo acadêmico, pois enquanto alguns defendem que o método é a maiêutica, outros indicam que o método usado por Sócrates é baseado no elenkhós, que significa refutação."

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"Só sei que nada sei" II

O que significa a frase Só sei que nada sei:

"Só sei que nada sei é uma famosa frase atribuída ao filósofo grego Sócrates que significa um reconhecimento da própria ignorância da parte do autor.
SócratesAlguns pensadores e filósofos contestam que Sócrates disse a frase desta maneira, mas não parece haver dúvida que o conteúdo é associado ao filósofo grego. 
Existem, no entanto, pessoas que afirmam que Sócrates não proferiu esta frase, porque ela não se encontra nas obras de Platão (o seu aluno mais conhecido), que contêm os ensinamentos de Sócrates.
Supõe-se que esta frase foi proferida em uma conversa com atenienses, que não sabiam muitas coisas. Neste diálogo com os habitantes de Atenas, Sócrates afirmou não saber nada de nobre e nada de bom. Por outro lado, os atenienses achavam que eram sábios em várias áreas, enquanto Sócrates afirmava que não tinha conhecimento nessas áreas, ou seja, Sócrates sabia que não sabia.
Há alguma controvérsia porque alguns dizem que esta confissão de ignorância transmite um sentimento de humildade da parte de Sócrates. Outros autores indicam que o conceito de humildade só surgiu com o cristianismo e não foi abordado com Sócrates.
Existe também uma versão que explica que a frase "só sei que nada sei" foi proferida por Sócrates quando o oráculo declarou que ele era o homem mais sábio da Grécia.

Explicação da frase Só sei que nada sei

Podemos afirmar que existe a contraposição de dois tipos de conhecimento: o conhecimento através da certeza e o conhecimento através da crença justificada. Sócrates se considera ignorante porque não tem certezas, afirmando também que o conhecimento absoluto ou com certeza, só existia nos deuses.
Assim, muitas vezes esta frase significa que não é possível saber algo com a certeza absoluta e não significa que Sócrates não sabia absolutamente nada.
Com esta frase, é possível aprender e adotar uma maneira de viver. É melhor assumir que não se tem conhecimento sobre alguma coisa, do que falar sem saber. Quem pensa que sabe muita coisa, normalmente tem pouca disponibilidade ou vontade de aprender mais. Em contraposição, quem sabe que não sabe, muitas vezes quer mudar essa situação, mostrando desejo de aprender.
Aprenda mais sobre o conceito de conhecimento.

Vários pensadores debatem sobre o posicionamento de Sócrates com esta frase, indicando que ele poderia ter uma intenção didática ou irónica. Alguns afirmam que esta declaração de Socrates era uma estratégia didática para ensinar e chamar a atenção dos seus ouvintes. Por outro lado, existe o posicionamento que indica que Sócrates estava usando a ironia."
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Só sei que nada sei

'Só sei que nada sei'
                                  "Sócrates, o filósofo por excelência

Sócrates é o grande marco da filosofia antiga . Não é por acaso que chamam os filósofos anteriores ao seu pensamento de 'pré-socráticos'. Se pararmos para pensar, temos aqui algo interessante: muitos desses filósofos foram contemporâneos de Sócrates. Então, por que chamá-los 'pré-socráticos', se eles não vieram antes de Sócrates? A resposta a ser dada é que, aqui, não é tanto a cronologia que importa, mas o modo de conceber e fazer filosofia.
Filosofia significa, etimologicamente, 'amor pela sabedoria', ou 'amizade pela sabedoria'. Assim, a noção de sabedoria tem crucial importância para sabermos o que é um filósofo. Antes de Sócrates, o termo 'sabedoria' tinha várias acepções. A sabedoria podia ser um saber-fazer técnico; um saber político, que era como os sofistas entendiam a sabedoria; um saber falar, saber convencer o outro, ou seja, o domínio da linguagem retórica; um saber científico, que englobava  as ciências exatas , nascidas no século VI a. C; e as especulações dos pré-socráticos.
Assim, como podemos perceber, a noção de sabedoria era muito vaga. Não havia uma definição de filósofo. Esta surgiu apenas com Platão, em seu diálogo 'O Banquete'. Nesse diálogo, a definição é dada com base em Sócrates e em sua doutrina do não saber.
Essa doutrina, sistematizada na famosa sentença, evidencia a visão socrática de que somos extramente ignorantes, embora não saibamos disso. A história de Sócrates, que encontramos na 'Apologia de Sócrates', diálogo platónico, conta que Querefonte, um de seus amigos, perguntara ao oráculo de Delfos se existia alguém mais sábio que Sócrates. O oráculo respondera que não. Abismado pela resposta, Sócrates passou passou a percorrer Atenas, interrogando aqueles que, supostamente, detinham a sabedoria em seus próprios ofícios.  Interrogou homens de Estado, poetas, artesãos, para descobrir alguém que fosse mais sábio que ele. No entanto, enquanto interrogava essas pessoas, Sócrates descobriu que ninguém sabia tanto quanto aparentava ou pensava saber. No fundo, suas opiniões eram todas mal fundamentadas, não constituindo conhecimento, mas exatamente isto, apenas opiniões. Tendo percebido isso, Sócrates conclui que é o mais sábio pois não pensa saber aquilo que não sabe, diferentemente daqueles tidos por sábio em Atenas. É exatamente isso que o oráculo quis dizer: Sócrates é o mais sábio dos homens, pois nada sabe, mas, ao menos, tem consciência do seu não saber.
Sócrates, então, toma como tarefa interrogar os outros homens acerca de suas opiniões, para levá-los, também, a perceber sua própria ignorância. Para isso, Sócrates age como quem nada sabe, isto é, com ingenuidade. Ele interroga seus ouvintes candidamente, com ignorância dissimulada, aparentemente interessado em 'aprender a verdade dos que a conhecem'. É a famosa ironia de Sócrates. Esse método dialético é conhecido como 'maiêutica'.
Por isso, Sócrates nunca afirmava nada, apenas perguntava. Com suas perguntas, ia expondo, um a um, os erros do raciocínio de seus ouvintes, e mostrando a eles que suas opiniões não eram tão corretas quanto pensavam. Isso, é claro, trouxe a Sócrates algumas inimizades de homens arrogantes e poderosos que se sentiram incomodados com aquele homem que os fazia cair em contradição na praça pública de Atenas. Sócrates foi forçado a tomar cicuta, e, assim, morreu um dos maiores nomes da filosofia.
Por que Sócrates é tão importante? Ele não deixou nada escrito. Sua atividade filosófica resumiu-se a interrogar outras pessoas, mostrando a elas que elas estavam enganadas em suas convicções. Qual a grande contribuição de Sócrates para a filosofia? Mostrar que não sabemos tanto quanto pensamos? Existem céticos mais radicais do que ele, e estes céticos não obtiveram tanto crédito assim. A importância de Sócrates está no que sua tese implicou.
Ao usar como método de filosofar a maiêutica, Sócrates destacou dois pontos de sua filosofia: um, que o saber deve ser atingido pelo próprio indivíduo que o procura, não podendo ser ensinado. A filosofia é uma busca pelo saber que parte do indivíduo, e só ele pode chegar até ela. O verdadeiro saber não se ensina. E esse verdadeiro saber deixa de ser um saber técnico, retórico ou político, passando ser um saber de si mesmo e dos valores que se deve seguir. A preocupação de Sócrates é mais moral do que técnica, retórica, científica.
O segundo ponto destacado é que o primeiro saber que devemos adquirir é a consciência do não saber. Sócrates não negou a possibilidade de alcançar a sabedoria. Ele próprio buscou a sabedoria por toda a sua vida. Mas, antes disso, ele pensava ser necessário perceber que nada sabemos. Deveríamos voltar-nos para nós mesmos, tomarmos consciência de nós mesmos, para chegar ao saber.
Platão levou isso muito a sério. Ele usou a doutrina de Sócrates para definir o filósofo'. O filósofo é, assim, aquele que nada sabe, mas que tem consciência de seu não saber. E, além disso, filosofar não é mais uma atividade como a pensavam os pré-socráticos e sofistas do século V.
Filosofar torna-se um pôr a si mesmo em questão. Filosofar torna-se um perceber que não se é o que deveria ser, que não se sabe o que realmente se deve saber. Filosofar torna-se, enfim, um desejar saber, um desejar conhecer a sabedoria. É com o 'Banquete' de Platão que a filosofia toma forma, finalmente, e temos a primeira definição do filósofo. E o 'Banquete' de Platão é uma homenagem a Sócrates, onde Sócrates é o exemplo do filósofo verdadeiro. Assim, a história da filosofia mostra que Sócrates foi o primeiro homem a 'amar a sabedoria', do modo como a sabedoria passou a ser vista, a partir de Platão. Por isso, temos, na filosofia, o 'antes de Sócrates' e o 'depois de Sócrates'.

É difícil falar de Sócrates, por dois motivos simples: o primeiro é que  não temos muitos registos históricos de sua vida. Ele foi imortalizado, principalmente, nos diálogos platónicos, e, ali, o Sócrates-personagem se confunde com o Sócrates-histórico e com a opinião de Platão. O segundo motivo é que a influência de Sócrates é tão grande, e há tanto a ser dito acerca do pouco que sabemos sobre ele, que é inevitável deixar algo de fora. E, pior, algo que merece ser mencionado. No entanto, fiz o possível para apresentar os pontos cruciais dessa tese socrática do 'não saber'."

sábado, 29 de dezembro de 2012

Penso, logo existo - cogito ergo sum

"Penso, logo existo:

“Penso, logo existo” é uma frase icónica dita pelo filósofo francês René Descartes, que marcou a visão do movimento Iluminista, colocando a razão humana como única forma de existência.
René Descartes (1596 – 1650), considerado o fundador da filosofia moderna, chegou a conclusão desta célebre frase enquanto buscava traçar uma metodologia para definir o que seria o “verdadeiro conhecimento”.
O filósofo e matemático desejava obter o conhecimento absoluto, irrefutável e inquestionável.
René DescartesMesmo tendo frequentado as melhores universidades da Europa, Descartes achava que não tinha aprendido nada de substancial (com exceção da matemática) em seus estudos.
Todas as teorias científicas acabavam por ser refutáveis e substituídas por outras, não havia nenhuma certeza verdadeira além da dúvida. Descartes, então, passou a duvidar de tudo, inclusive da sua própria existência e do mundo que o rodeava.
No entanto, Descartes encontrou algo não poderia duvidar: da dúvida. De acordo com o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo já estaria pensando e, por estar duvidando, logo pensando, estaria existindo.
Assim, Descartes publicou em seu livro “O Discurso do Método”, publicado em 1637, o resumo de seu pensamento na frase: je pense, donc je suis (publicação original em francês), que depois foi traduzida para o latim Ego cogito, ergo sum sive existo. Apesar disso, em latim esta frase é traduzida apenas como cogito ergo sum.
Ver também o significado de Iluminismo.
Frase original"Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j'existe"
AutorRené Descartes
LivroDiscours de la Méthode / "O Discurso do Método"
Ano1637
LocalLeiden, Holanda

"O homem é o lobo do homem" (Hobbes)

"O que significa a O homem é o lobo do homem:

O homem é o lobo do homem é uma frase tornada célebre pelo filósofo inglês Thomas Hobbes que significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem.
Esta afirmação apresenta a transfiguração do homem como um animal selvagem, consiste em uma metáfora que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie.
A frase original é da autoria do dramaturgo romano Platus e faz parte de uma das suas peças. Em latim, esta frase é traduzida como homo homini lupus.
No entanto, esta frase ficou mais conhecida por estar incluída na obra intitulada Leviatã, da autoria de Thomas Hobbes que foi publicada em 1651. Neste livro, Thomas Hobbes argumenta que a paz civil e união social só podem ser alcançadas quando é estabelecido um contrato social com um poder centralizado que tem autoridade absoluta para proteger a sociedade, criando paz e uma comunidade civilizada.
É possível concluir que o Homem tem um grande potencial para o bem mas também para o mal, especificamente quando procura apenas os seus próprios interesses, não se importando com o seu próximo. Muitas vezes, essa atitude de lobo é revelada através da frase "os fins justificam os meios".
Saiba mais sobre o significado da frase os fins justificam os meios.

Explicação da frase O homem é o lobo do homem

Segundo Hobbes, em um estado natural, o individualismo do ser humano o compele a viver em guerra uns com os outros. Esta frase expressa o conflito entre os homens, indicando que de todas as ameaças que um ser humano pode enfrentar, a maior delas é o confronto com outras pessoas.
Vemos que os maiores desafios que enfrentamos como espécie são criados por nós próprios, porque vemos que para o ser humano é comum os mais fortes explorarem os mais fracos, quando deveriam protegê-los. Isso revela que o Homem é o predador do próprio homem, sendo um vilão para ele próprio.

fonte:
http://www.significados.com.br/o-homem-e-o-lobo-do-homem/

O significado da frase O homem é o lobo do homem está na categoria: Filosofia

"Os fins justificam os meios" ?...

"O que significa a frase Os fins justificam os meios:

Apesar de não ter proferido a frase em si, algumas pessoas fizeram essa interpretação com base na sua obra O Príncipe, onde Maquiavel indica que para manter o poder o Príncipe deve desenvolver características tidas como "não éticas", como a crueldade e hipocrisia.
Os fins justificam os meios é uma famosa frase erradamente atribuída a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante.

Esta frase é comumente associada ao autor italiano graças a este trecho do capítulo XVIII da sua obra O Príncipe:
Nicolau Maquiavel"...Nas ações de todos os homens, em especial dos príncipes, onde não existe tribunal a que recorrer, o que importa é o sucesso das mesmas. Procure, pois, um príncipe, vencer e manter o Estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e no mundo não existe senão o vulgo..."
Também no capítulo XVIII, Maquiavel revela que existem duas formas de combater: uma através das leis e outra através da força. A primeira forma é relativa aos homens e a segunda é adequada aos animais. Logo depois, o autor do livro afirma que um príncipe deve saber usar o seu lado homem e o seu lado "animal", ou seja, usar as leis e usar a força.
Muitas pessoas criticaram Maquiavel indicando que ele defendia a prepotência e abuso de poder. No entanto, alguns autores descreveram o livro O Príncipe como uma obra satírica que retrata o cinismo de uma nação governada por uma só pessoa.

Explicação da frase Os fins justificam os meios

Quando uma pessoa afirma que os fins justificam os meios, isso significa que ela está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir algo que ela deseja alcançar.
Inicialmente essa frase era mais usada no contexto político mas depois foi transposta para as outras áreas da vida, onde pessoas acreditam que tudo é permitido quando você quer fazer alguma coisa importante. Muitas das coisas que são feitas por essas pessoas são consideradas reprováveis no âmbito da ética e moral.
Saiba mais sobre o significados de ética e moral.
O famoso escritor inglês Aldous Huxley afirmou que os fins não podem justificar os meios, porque os meios usados determinam a natureza do fim que é alcançado.

Exemplo de uso da frase Os fins justificam os meios

Vejamos um exemplo de uma pessoa que acredita que os fins justificam os meios.
Em uma empresa, abre uma vaga no Conselho de Administração. Depois de várias entrevistas, a escolha fica entre dois candidatos: A e B. O candidato A tem uma família para sustentar e aquela vaga vai possibilitar dar uma vida melhor para os seus filhos. No dia da entrevista final, ele esvazia os pneus do candidato B durante a noite, impossibilitando-o de ir à entrevista. Como consequência, o candidato A consegue o emprego.
O candidato A pode dizer que tinha um objetivo bom, que era dar uma vida melhor para os filhos. Neste caso, para ele os fins justificam os meios, porque para conseguir o emprego ele fez algo que é considerado errado para muitas pessoas."

fonte:
http://www.significados.com.br/os-fins-justificam-os-meios/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Epistemologia

O que é Epistemologia: 

Epistemologia significa ciência, conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações. É uma palavra que vem do grego.
A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, e também é conhecida como teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência. É uma das principais áreas da filosofia, compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e da origem do conhecimento.
A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
A epistemologia surgiu com Platão, onde ele se opunha à crença ou opinião ao conhecimento. A crença é um ponto de vista subjetivo e o conhecimento é crença verdadeira e justificada. A teoria de Platão diz que conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia.
A epistemologia provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência.

Epistemologia genética

A Epistemologia Genética consiste em uma teoria elaborada pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget. A epistemologia genética é um resumo de duas teorias existentes, o apriorismo e o empirismo. Para Piaget, o conhecimento não é algo inato dentro de um indivíduo, como afirma o apriorismo. De igual forma o conhecimento não é exclusivamente alcançado através da observação do meio envolvente, como declara o empirismo. Segundo Piaget, o conhecimento é produzido graças a uma interação do indivíduo com o seu meio, de acordo com estruturas que fazem parte do próprio indivíduo.

Epistemologia jurídica

A epistemologia jurídica examina os fatores que condicionam a origem do direito, e tem como um dos seus objetivos tentar definir o seu objeto. A epistemologia jurídica é uma área que está ligada à reflexão, que leva a um entendimento das várias formas de compreender o conceito de Direito. A epistemologia jurídica aborda o ser humano como um ser único, onde cada um apresenta formas distintas de pensar e agir, e por esse motivo, o Direito pode ter várias interpretações.

Epistemologia convergente

A epistemologia convergente é uma construção teórica da autoria do psicopedagogo argentino Jorge Visca. Esta área da espistemologia tem este nome porque converge influências de três campos: a Psicogenética, Psicanálise e Psicologia Social. Este campo está intimamente ligado com a psicopedagogia e aborda várias vertentes do fenômeno da aprendizagem.

O que é Epistemológico: 

Epistemológico é um adjetivo da língua portuguesa, usado para classificar algo que está relacionado com a epistemologia.
Epistemológico vem de epistemologia, que em sentido amplo é sinônimo da teoria do conhecimento ou gnosiologia. Em sentido estrito, designa a teoria do conhecimento científico. A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
A epistemologia contemporânea questionou o valor realista da teoria científica e propôs uma tese convencionalista, que faz da teoria não uma descrição do real mas um mecanismo formal (modelo) e conceptual das observações experimentais.
Quando confrontada com um um determinado conhecimento, uma pessoa pode assumir diferentes atitudes: dogmatismo, cepticismo, relativismo, perspectivismo.
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Dialética

O que é Dialética: 

Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar.
Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.
A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.
Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à verdade através da contraposição e reconciliação de contradições. A dialética propõe um método de pensamento que é baseado nas contradições entre a unidade e multiplicidade, o singular e o universal e o movimento da imobilidade.

Dialética de Platão

Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que dialética é a arte e técnica de questionar e responder algo.

Dialética hegeliana

Segundo o filósofo alemão Hegel, a dialética é a lei que determina e estabelece a auto-manifestação da ideia absoluta. Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que uma ideia sai de si própria (tese) para ser uma outra coisa (antítese) e depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta.
Apesar disso, Hegel também afirma que a dialética não é apenas um método, mas consiste no sistema filosófico em si, porque não é possível separar o método do objeto, porque o método é o objeto em movimento.
A dialética hegeliana é muito importante na filosofia existencial e outras áreas como a teologia evangélica.

Dialética Marxista

Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do conhecimento, através dos filósofos Hegel, Marx e Engels. Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade ao mesmo tempo, ou seja, a realidade é contraditória com o pensamento dialético.
Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, refletindo uma ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade. Marx e Engels mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista, que dizia que os movimentos históricos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.

Dialética de Sócrates

Sócrates dividiu a dialética em a ironia e a maiêutica. Sócrates dizia que seu método dialético era semelhante a parir crianças, que dialética era “parir” idéias, penetrar em novos conhecimentos.

Dialética de Aristóteles

Para Aristóteles, dialética era um processo racional, a probabilidade lógica das coisas, algo que é aceitável por todos, ou pelo menos pela maioria. Kant continuou com a teoria de Aristóteles, dizendo que dialética é, na verdade, uma lógica de aparências, uma ilusão, pois baseia-se em princípios muito subjetivos.

Dialética erística

A dialética erística é um sistema filosófico do filósofo alemão Arthur Schopenhauer que difere da dialética de Marx e Hegel.
Esta expressão também descreve uma obra não concluída por Schopenhauer, mas que foi publicada em 1831 por um amigo do filósofo. Nesta obra, que ficou conhecida como "A Arte de Ter Razão" ou "Como Vencer um Debate Sem Ter Razão", são abordadas 38 estratégias para ganhar uma discussão, independentemente de ter razão ou não.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MORAL, ÉTICA, DEONTOLOGIA

"O que é Ética e Moral: 

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
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O que é Ética:

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor. Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertentente profissional. Existem códigos de ética profissional, que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera.

Ética e Moral

Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver; a busca do melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos, como antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, política, e até mesmo educação física e dietética.

Ética e Eticidade

O que é Eticidade:

Eticidade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é ético moral, caracterizando alguém que age dessa forma.
A ética pretende dar um fundamento às exigências morais (ética pura e normativa), estabelecendo por si mesma as leis que terão de determinar a conduta moral da vida pessoal e coletiva. Neste sentido, o seu papel é muitas vezes demonstrar de que maneira é possível superar o relativismo ético.
Na Antiguidade, os representantes da reflexão ética foram Platão, Aristóteles e os estoicos. Nos tempos modernos Kant e Fichte e na época contemporânea foram Nietzsche, M. Scheler, N. Hartmann e A. Schweitzer.

Princípio da Eticidade

A eticidade consiste em um dos princípios fundamentais do Código Civil de 2002. Este princípio tem como consequência necessária o princípio da boa-fé objetiva, e significa que os indivíduos devem agir em boa-fé nas relações de caráter civil.
Juntamente com os princípios de operabilidade e sociabilidade, o princípio da eticidade constitui um pilar importante do Código Civil Brasileiro, porque atribui valor à dignidade do ser humano. De acordo com esse princípio, um indivíduo deve ser íntegro, leal, honesto e justo. Isso significa que qualquer atitude que vá contra o princípio da eticidade deverá ser punida.
A eticidade, sendo uma das características do código civil, garante que ele tem "sustentação ética", porque reconhece e valoriza a probidade, a solidariedade social e outras qualidades do ser humano.

Hegel e eticidade

De acordo com Hegel, a eticidade também pode ser retratada como "moralidade objetiva" ou "vida ética" e expressa a verdade de dois conceitos abstratos - o direito e a moralidade. Segundo o filósofo alemão, a concretização, limitação e mediação da liberdade constituem o âmbito da eticidade, e a fim de realizar a liberdade, está presente na família, na sociedade civil e no Estado.
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Ética a Nicômaco

O livro intitulado "Ética a Nicômaco" é da autoria de Aristóteles e foi dedicado ao seu pai, cujo nome era Nicômaco. Esta é a principal obra de Aristóteles sobre Ética e é constituída por dez livros, onde Aristóteles é como um pai que está preocupado com a educação e felicidade do seu filho, mas também tem por objetivo fazer com que as pessoas pensem sobre as suas ações, colocando assim a razão acima das paixões, procurando a felicidade individual e coletiva, porque o ser humano vive em sociedade e as suas atitudes devem ter em vista o bem comum. Nas obras aristotélicas, a ética é vista como parte da política que precede a própria política, e está relacionada com o indivíduo, enquanto que a política retrata o homem na sua vertente social.
Para Aristóteles, toda a racionalidade prática visa um fim ou um bem e a ética tem como propósito estabelecer a finalidade suprema que está acima e justifica todas as outras, e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade, e não se trata dos prazeres, riquezas, honras, e sim de uma vida virtuosa, sendo que essa virtude se encontra entre os extremos e só é alcançada por alguém que demonstre prudência.
Esta obra foi muito importante para a história da filosofia, uma vez que foi o primeiro tratado sobre o agir humano da história.
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MORAL, AMORAL OU IMORAL

"O que é Moral:

Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.
Etimologicamente, o termo moral tem origem no latim morales, cujo significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.
Os princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, e etc, determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas.
Ética e Moral

A moral orienta o comportamento do homem diante das normas instituídas pela sociedade ou por determinado grupo social.
Diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivíduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social.
Saiba mais sobre o significado de Ética e Moral.
Assédio moral

De acordo com o artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o assédio moral acontece quando o comportamento de um individuo foge às regras estabelecidas socialmente ou no contrato de trabalho.
Ser submetido a situações vexatórias, críticas não-construtivas constantes e a humilhação são características do assédio moral.
Moral da história

Esta expressão normalmente é utilizada depois de uma história que indica a lição que se é possível aprender com essa narrativa. É uma expressão bastante comum em fábulas e contos populares.
Moral na filosofia

Na filosofia, moral tem uma significação mais abrangente que ética, e que define as "ciências do espírito", que contemplam todas as manifestações que não são expressamente físicas no ser humano.
Hegel fez a diferenciação entre a moral objetiva, que remete para a obediência às leis morais (estabelecidas pelos padrões, leis e tradições da sociedade); e a moral subjetiva, que aborda o cumprimento de um dever pelo ato da sua própria vontade.
Na literatura, particularmente na literatura infantil, a moral se resume a uma conclusão da história narrada cujo objetivo é transmitir valores morais (certo e errado, bom e mau, bem ou mal, etc.) que possam ser aplicados nas relações sociais.
Moral, amoral e imoral

As definições de amoral e imoral estão relacionadas com a moral, no entanto expressão significados distintos.
A imoral é todo o tipo de comportamento ou situação que contraria os princípios estabelecidos pela moral. Por exemplo, a falta de puder, a indecência e etc.
Já um comportamento ou situação amoral é a ausência do conhecimento ou noção do que seja a moral. As pessoas com comportamentos amorais não sabem quais os princípios morais de determinada sociedade, por isso não segue-os.

Saiba mais sobre o significado de amoral e imoral.


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"O que é Imoral: 

Imoral é um adjetivo de dois gêneros com origem no latim immoralis que significa uma atitude contrária à moral ou qualifica uma pessoa que se comporta sem moralidade.
A palavra imoral é formada pelo prefixo "i" e o substantivo "moral", sendo que o prefixo é usado para sugerir uma negação ou ideia contrária, neste caso mudando o sentido do substantivo.
Uma pessoa imoral é alguém sem pudor, que revela imoralidade e está ligado à libertinagem e obscenidades. Uma pessoa assim é muitas descrita como devassa, indecente e desonesta, pois muitas vezes revela falta de caráter e vive sem regras.
Um ato imoral nem sempre é um ato ilegal. Por exemplo, extorquir dinheiro de uma pessoa idosa através de um esquema fraudulento é um ato imoral e ilegal. Uma pessoa que trai o seu/sua namorado/a comete um ato imoral, mas que não é ilegal. No entanto, é importante referir que apesar de existir na sociedade uma noção de moral e imoral que é aceita pela maioria, várias pessoas criam o seu próprio conceito de moral ou imoral. Isto significa que o que é imoral para uma pessoa, pode não ser imoral para outra.
A imoralidade pode ser aplicada a várias áreas da vida. A imoralidade sexual, por exemplo, consiste em comportamentos imorais a nível sexual, indicando um indivíduo que se entrega à luxúria e lascívia.
O imoralismo sugere uma doutrina adotada por alguém que nega o valor moral que está presente na sua sociedade.
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"O que é Amoral:

Amoral é um adjetivo de dois gêneros que classifica alguém sem noção de moral, ou seja, não é contra nem a favor dos princípios da moralidade.
Amoral é aquilo que está fora da moral, ou seja, é aquilo que é neutro no que se refere à ética.  Em um sentido prático, um indivíduo amoral vive sem as condições subjetivas exigidas para que os seus atos ou juízos sejam morais.
O estado ou qualidade de uma pessoa sem obrigações morais ou princípios éticos é designado como amoralidade.

Diferença entre amoral e imoral

Estas duas palavras estão relacionadas com o termo moral, cuja origem é o termo em latim moralis, que revela um comportamento aceitável em uma sociedade.
A diferença entre imoral e amoral é que o indivíduo amoral não tem conhecimento das normas morais, e por isso o seu comportamento não é moldado de acordo com a moralidade. Por outro lado, aquele que é imoral tem conhecimento das regras da moral, mas mesmo assim pratica atos que são repudiados pela maioria da sociedade. (por exemplo: um trabalhador que aceita um suborno para quebrar uma regra).
Vejamos o seguinte exemplo: um bebê se perde dos pais durante uma excursão e vive mais de dez anos na selva, sendo criada no meio de chimpanzés. Um dia, o adolescente é encontrado por um grupo de biólogos que o levam para a cidade. Quando ele regressa, consegue fugir de uma instituição, e anda pelas ruas sem roupa, roubando para comer e fazendo as suas necessidades em qualquer lugar. Para uma pessoa que foi criada naquela sociedade, este comportamento pode ser considerado imoral, mas na realidade a criança é amoral, porque não conhece as regras da moralidade e não sabia que o que estava fazendo era considerado errado naquele contexto.

Amoralismo

O amoralismo é uma doutrina que, no sentido teórico, indica a negação das obrigações propostas pelas leis morais. Isto significa que segundo o amoralismo, a vida não deve ser vivida de acordo com as normas da moral.
Vários autores apresentaram argumentos a favor do amoralismo. Nietzsche defendeu o amoralismo indicando que os padrões morais em vigor não eram válidos e precisavam ser substituídos. Já Hegel indicou que a história e o mundo não podem ser aferidos através de modelos morais.
Existem também vários pensadores que são contra o amoralismo, afirmando que as suas premissas podem culminar no imoralismo."

Ética na Filosofia

O que é Ética na Filosofia: 

Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas.
Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a harmonia entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e todos ficassem satisfeitos. A ética na filosofia clássica abrangia diversas outras áreas de conhecimento, como a estética, a psicologia, a sociologia, a economia, pedagogia, política, e etc.
Com o crescimento mundial e o início da Revolução Industrial, surgiu a ética na filosofia contemporânea. Diversos filósofos como Sócrates, Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da filosofia que estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz escolher entre o bem e o mal.
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Ética Profissional

O que é Ética Profissional:

Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta.
Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”.
Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes áreas de atuação.
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.
Saiba mais sobre o significado de Ética.

Código de Ética Profissional

O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.
Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão.
O código de ética médica, por exemplo, em seu texto descreve:
O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.
Os infratores do presente Código, sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei”.
Ver também o significado de Ética e Moral e Deontologia
significado de Ética Profissional está nas categorias: GeralFilosofia

Deontologia



O que é Deontologia: 

Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa ciência do dever e da obrigação.
A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito.
O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para falar sobre o ramo da ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e das normas. A deontologia é ainda conhecida como "Teoria do Dever".
Immanuel Kant também deu sua contribuição para a deontologia, uma vez que a dividiu em dois conceitos: razão prática e liberdade.
Para Kant, agir por dever é a maneira de dar à ação o seu valor moral; e por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma livre vontade.
A deontologia também pode ser o conjunto de princípios e regras de conduta ou deveres de uma determinada profissão, ou seja, cada profissional deve ter a sua deontologia própria para regular o exercício da profissão, e de acordo com o Código de Ética de sua categoria.
Para os profissionais, deontologia são normas estabelecidas não pela moral e sim para a correção de suas intenções, ações, direitos, deveres e princípios.
O primeiro Código de Deontologia foi feito na área da medicina, nos Estados Unidos.

Deontologia jurídica

A deontologia jurídica é a ciência que se preocupa em cuidar dos deveres e dos direitos dos profissionais que trabalham com a justiça.
Advogados, juízes, desembargadores e etc, são alguns exemplos de profissionais abrangidos pela deontologia jurídica.
Ver também o significado de Ética
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Ética Empresarial

O que é Ética Empresarial:

ética empresarial é o ramo da ética diretamente ligado às empresas, que é referente à conduta ética das empresas, ou seja, à forma moralmente correta com que as empresas interagem com o seu meio envolvente.
A ética em si é referente à teoria da ação justa e moral, tendo frequentemente um significado equivalente ao da filosofia moral. A ética também tem como função descobrir as concepções dominantes da moralidade e a origem desta. O núcleo fundamental da ética descritiva é a análise da experiência moral (consciência moral, dever, responsabilidade, decisão, etc) e dos tipos de ação que correspondem aos diversos valores particulares (ética do trabalho, da intenção, da responsabilidade, do êxito, etc.).
Da mesma forma que a ética estabelece as leis que determinam a conduta moral da vida pessoal e coletiva, a ética empresarial determina a conduta moral de uma empresa, seja ela pública ou privada.
A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e tendo também um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpra determinados padrões éticos vai crescer,  e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes, funcionários, sócios e até mesmo o governo. A ética empresarial é uma prática essencial de uma empresa, assim como a responsabilidade social e responsabilidade sócio-ambiental.
Um dos grandes benefícios da ética empresarial é que ela é reconhecida e valorizada pelo cliente, sendo estabelecida uma relação de confiança. Essa relação, baseada na satisfação do cliente, vai originar lucro para a empresa, ajudando a que ela cumpra os seus objetivos. No entanto, a confiança com o cliente é uma coisa que demora algum tempo a conseguir, e pode ser perdida com algum erro cometido a nível empresarial.
A ética empresarial é a razão de ser de uma empresa, e as empresas que não funcionam de forma ética, por exemplo, tentando ganhar dinheiro fácil enganando os clientes, estão condenadas ao fracasso.

Ética empresarial e Responsabilidade Social

As empresas de sucesso e em crescimento são empresas que têm uma forte noção de responsabilidade social, criando muitas vezes programas para essa área. A responsabilidade social é um fruto do comportamento ético, e demonstra que a empresa se importa, que é solidária e que não tem medo de se comprometer com causas sociais. Assim, ética e responsabilidade social muitas vezes andam de mãos dadas, e são uma estratégia de expansão de negócios.
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Um exemplo 'aplicado':

"Ética Imobiliária

A ética no ramo imobiliário diz respeito à forma como os agentes ou corretores imobiliários interagem com os possíveis clientes.
No mercado imobiliário, um dos valores mais importantes é a credibilidade, que é um valor que se conquista trabalhando de forma ética. Muitos agentes imobiliários forçam uma venda ou um imóvel, sendo que muitas vezes escondem detalhes que sabem que irão prejudicar o cliente no futuro. Trabalhar de forma ética é pensar no bem comum e deixar o individualismo para trás. O profissional deve procurar a satisfação mútua das partes. Quando um negócio é conduzido e fechado e forma ética, a probabilidade da fidelização do cliente é muito maior.
O mundo imobiliário lida com mercadorias intangíveis, como a ética, o bom senso, a criatividade, o profissionalismo, o conhecimento do produto, etc. Desta forma, um agente imobiliário inteligente, profissional e ético atua com justiça e decência, sabendo que o âmago da sua profissão não é lidar com imóveis e sim construir relações saudáveis e tornar sonhos em realidade.
O empresário Fábio Azevedo afirma que: "Para vender com ética, primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar satisfeito, estará no caminho."




Ética no Serviço Público

Ética no Serviço Público

O tema da ética no serviço público está diretamente relacionada com a conduta dos funcionários que ocupam cargos públicos. Tais indivíduos devem agir conforme um padrão ético, exibindo valores morais como a boa fé e outros princípios necessários para uma vida saudável no seio da sociedade.
Quando uma pessoa é eleita para um cargo público, a sociedade deposita nela confiança, e espera que ela cumpra um padrão ético. Assim, essa pessoa deve estar ao nível dessa confiança e exercer a sua função seguindo determinados valores, princípios, ideais e regras. De igual forma, o servidor público deve assumir o compromisso de promover a igualdade social, de lutar para a criação de empregos, de desenvolver a cidadania e de robustecer a democracia. Para isso ele deve estar preparado para pôr em prática políticas que beneficiem o país e a comunidade a nível social, econômico e político.
Um profissional que desempenha uma função pública deve ser capaz de pensar de forma estratégica, inovar, cooperar, aprender e desaprender quando necessário, elaborar formas mais eficazes de trabalho. Infelizmente os casos de corrupção no âmbito do serviço público são fruto de profissionais que não trabalham de forma ética.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

ESTOICISMO

"O que é Estoicismo:

Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções.
Este pensamento filosófico foi criado por Zenão de Cício, na cidade de Atenas, e defendia que todo o universo seria governado por uma lei natural divina e racional.
Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o conhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente o “vício”, que é considerado para os estoicos um mal absoluto.
Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.
Um verdadeiro sábio, segundo o estoicismo, não deveria sofrer de emoções externas, pois estas influenciariam em suas decisões e raciocínios.
Etimologicamente, o termo estoicismo surgiu a partir da expressão grega stoà poikile, que significa “Pórtico das Pinturas”, o local onde o fundador desta doutrina filosófica ensinava os seus discípulos em Atenas.
O estoicismo é dividido em três principais períodos: ético (antigo), eclético (médio) e religioso (recente).
O chamado estoicismo antigo ou ético foi o vivido pelo fundador da doutrina, Zenão de Cício (333 a 262 a.C), e foi concluída por Crisipo de Solunte (280 a 206 a.C), que teria desenvolvido a doutrina estoica e transformado no modelo que é conhecido na atualidade.
Já no estoicismo médio ou eclético, o movimento começa a se disseminar entre os romanos, sendo o principal motivador da introdução do estoicismo na sociedade romana Panécio de Rodes (185 a 110 a.C).
A característica mais marcante deste período, no entanto, foi o ecletismo que a doutrina sofreu a partir da absorção de pensamentos de Platão e Aristóteles. Posidônio de Apaméia (135 a.C a 50 d.C) foi o responsável por esta mistura.
Por fim, a terceira fase do estoicismo é conhecida como religiosa ou recente. Os membros deste período enxergavam a doutrina filosófica não como parte de uma ciência, mas como uma prática religiosa e sacerdotal. O imperador romano Marco Aurélio foi um dos principais representantes do estoicismo religioso."

Estoicismo e epicurismo

O estoicismo é uma corrente filosófica oposta ao epicurismo.
O epicurismo prega que os indivíduos devem procurar prazeres moderados para alcançar um estado de tranquilidade e de libertação dos medos.
No entanto, os prazeres não podem ser exagerados, pois possam apresentar perturbações que dificultam o encontro da serenidade, felicidade e saúde corporal.
Alguns estudiosos consideram o estoicismo semelhante ao hedonismo.
Saiba mais sobre o significado de epicurismo e hedonismo.

Características do estoicismo

  • Virtude é o único bem e caminho para a felicidade;
  • Indivíduo deve negar os sentimentos externos;
  • O prazer é um inimigo do homem sábio;
  • Universo governado por uma razão universal natural;
  • Valorização da apatia (indiferença);"
Ver também o significado de Sofismo.
O significado de Estoicismo está na categoria: Filosofia
fonte:

DEBOÍSMO

O que é Deboísmo:

Deboísmo é um neologismo que surgiu na internet como uma corrente filosófica, onde a principal regra é “viver de boa com a vida”.
Os criadores da “religião do Deboísmo”, Carlos Abelardo e Laryssa de Freitas, são um casal do estado brasileiro de Goiânia.
Ambos criaram uma página no Facebook e começaram a partilhar mensagens que incentivavam o respeito e a calma nas relações entre os usuários das redes sociais.
Os criadores afirmam que a ideia de fundar o deboísmo surgiu a partir das constantes observações que faziam de brigas e falta de entendimento entre as pessoas no Facebook.
O bicho-preguiça é considerado o mascote do deboísmo, devido ao sentido de calma e serenidade transmitida pelo mamífero.
No entanto, os criadores desta “doutrina” alertam que não se deve confundir os princípios do deboísmo com a preguiça ou o comodismo. O objetivo é enfrentar e debater os problemas ou desafios, mas com respeito, calma e, acima de tudo, paz.
Descubra mais sobre o significado de doutrina.
Algumas características do comportamento de uma pessoa deboísta é o bom humor, a descontração, a paciência e o respeito às opiniões alheias.
A página de fãs da “religião do Deboísmo” no Facebook já alcançou milhares de seguidores.
Recentemente, até o Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil decidiu “aderir” ao movimento de pacificação.

fonte:
http://www.significados.com.br/deboismo/

Ver também o significado de respeito mútuo.
O significado de Deboísmo está nas categorias: Geral, Filosofia

EXISTENCIALISMO

O que é Existencialismo:

Existencialismo é uma doutrina filosófica segundo a qual o homem teve primeiramente uma existência metafísica, sendo que essa existência consiste no princípio para a resolução de todos os problemas.
Esta tendência filosófica que surgiu e se desenvolveu na Europa entre as duas guerras mundiais (1918-1939), é caracterizada por centrar a sua análise na existência, entendida esta não como fática ou fato de ser, mas como realidade individual mundana.
Enquanto representa uma reação humanista contra toda a forma de alienação, o existencialismo tem uma extensa série de precursores: Sócrates, Santo Agostinho, Maine de Bitan, etc. Mas, em sentido restrito, a origem do existencialismo remonta a Kierkegaard, o qual, por oposição à filosofia especulativa hegeliana, projeta uma filosofia segundo a qual o sujeito está implicado vitalmente na sua reflexão e não se limita a uma objetivação abstrata da realidade. Perante isto, defende a irredutibilidade da existência humana relativamente a qualquer tentativa idealizadora ou coisificadora.

Existencialismo de Sartre

O representante principal do existencialismo ateu é Jean-Paul Sartre, tendo publicado obras significativas como L'Existentialisme est un Humanisme ("O Existencialismo é um Humanismo") de 1946 e L'Être et Le Néant (O Ser e o Nada) de 1943.
De acordo com Sartre, a existência precede a essência, ou seja, primeiro existe e depois determina a sua essência, através das suas ações e forma de viver a vida. Assim, o existencialismo ateu era contrário ao existencialismo cristão, porque o homem era responsável por definir a sua essência e não Deus.

Existencialismo ateu 

O existencialismo se desenvolveu em duas direções: uma ateia e outra cristã. O existencialismo ateu declara que não existindo Deus, todo o fundamento universal desaparece, o que origina a subjetividade da moral. Surge então um sentimento de angústia que revela a fragilidade humana, a sua responsabilidade única perante qualquer ato e a necessidade de orientar a ação livre para um autoprojeto individual ou compromisso social.
O existencialismo filosófico exerceu uma grande influência na teologia (R. Bultmann), na literatura (A. Camus) e na psiquiatria (Binswanger).

Existencialismo Cristão

O existencialismo cristão incide comunhão e no amor interpessoal como meio de uma transcendência moral da presença absoluta. Insiste na defesa de uma perspectiva antropológica, embora não admita o imanentismo ateu. Está representado por K. Barth, G. Marcel e K. Jaspers.
Ver também o significado de Humanismo
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